e as drogas
Nesta fase da vida, eles afirmam sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas.
Da própria sociedade, em rápida mudança, chega uma série de cobranças e de apelos de consumo: como se mover, vestir e até mesmo como não ser tão “careta”. E o coitado do adolescente, ainda inexperiente, só pode ficar na maior das confusões!
Graças a Deus, nesta fase da vida eles podem descobrir Jesus como alguém que os impressiona, o grande amigo de todas as horas, que não quer que ninguém se perca, desperdiçando a vida e, até, induzindo outros a isso.
As causas são muitas: a solidão, a falta de formação, as más companhias, as decepções, os desentendimentos com os pais e outros desconfortos de uma sociedade injusta e excludente. Nesta situação, as drogas podem se apresentar ao adolescente como a solução dos problemas que o aflige. É uma triste ilusão!
A doença, de fato, isola das pessoas, a não ser que precise delas para conseguir a droga. Transforma os usuários em pessoas hostis, egocêntricas e egoístas. Para não adoecer ou enlouquecer, chegam a sentir orgulho pelo seu comportamento às vezes ilegal e, quase sempre, extravagante e esquisito.
Para conseguir as drogas, eles mentem, roubam. O fracasso e o medo invadem sua vida e o espírito fica em pedaços.
Uma saída fácil. Eis o que eles querem e, não encontrando-a, algumas vezes pensam no suicídio. E, se não houver uma reviravolta radical, uma opção forte do interessado..., o uso de drogas acaba sempre subjugando o usuário.
Se alguém lhe oferecer algum tóxico, demonstre ser mais homem do que eu fui. Não se deixe tentar, por nenhuma razão, e saiba responder com um “não”.
Talvez você encontre “amigos” que lhe ofereçam gratuitamente um pouco da coisa (droga) para depois, sucessivamente, fazer você pagar por ela. No princípio o preço é reduzido, mas quando perceberem que você se tornou viciado (dependente), aumentarão os preços. Não esqueça que a mesma pessoa que lhe vendeu a maconha, terá, em reserva para você, também a heroína.
E tudo isso, por quê? Não certamente pela sua felicidade, mas para obter dinheiro.
A droga pode oferecer momentos de felicidade, mas a cada um destes momentos corresponde um século de desespero que jamais poderá ser apagado. A droga destruiu todos os meus sonhos de amor, as minhas ambições e a minha vida no seio da família.
A recuperação é uma tarefa difícil e o tratamento médico é apenas uma parte desta recuperação. A participação dos pais e a união da família são os maiores fatores de combate ao tóxico, assim como a degradação da família é uma das causas do aumento do número de usuários.
A terapia ocupacional. Deve-se descobrir o que o dependente de drogas gosta de fazer (habilidades manuais, fotografia, dança, esportes...). Com estas ocupações surgirão em sua vida outros interesses e outras formas de realização que o ajudarão a recuperar a auto-estima perdida.Desenvolver as forças interiores. São as qualidades positivas que todos nós possuímos, e que, no caso dos dependentes, ajudam na recuperação. Esse trabalho deve ser feito com acompanhamento de psicólogos e educadores.
A violência não recupera ninguém. Devemos evitar de rotular os dependentes de drogas com frases como: Uma vez viciado, sempre viciado. Contudo, a experiência mostra que quanto maior for o tempo do vício, mais difícil é a recuperação.
Bem educada, a pessoa se sente bem, em harmonia com o próprio corpo, com a mente e com o espírito, passando a viver bem com os outros e com o mundo em geral.
Sendo que a vida é o maior dom de Deus, estragar ou até acabar com a própria vida é a maior “bobeira” que uma pessoa pode fazer. Devemos amar e cuidar da vida contra todo tipo de drogas.
O problema da droga será objeto de nossas reflexões ao logo do mês de maio. Que Nossa Senhora nos ajude nessa reflexão e nos livre deste perigo.
Depois de um momento de oração e avaliação da vivência missionária da semana, em grupos
(máximo de 4 adolescentes), ler o texto apresentado e responder a estas perguntas:
Plenário - Salientar as idéias e soluções encontradas.A) O que leva alguém a usar e até a abusar das drogas?
B) Como tratar os drogados?
C) Como você pode combater as drogas?
Tarefa: Ler o texto com os pais e irmãos e conferir suas opiniões sobre o assunto.
(Levar resumo para o próximo encontro)
2.ª SEMANA: ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA
Relatar o que os pais e irmãos disseram sobre o assunto “drogas”.
Em grupos: Ler e refletir sobre João 10,10-18. Responder:
Partilhar as reflexões com todo o grupo.1 - O que este evangelho nos quer dizer e como traduzi-lo para os nossos dias?
2 - Existem outros tipos de drogas que atrapalham nossa vida? Enumerar.
Terminar com uma oração que exalte o dom da vida.
Tarefa: Em equipes de 3, visitar, durante a semana, pessoas que se preocupam com o problema da droga na cidade (Alguém da prefeitura - sacerdote - professor(a)- ex-drogado...). Falar do problema - verificar se há trafico de droga na comunidade - o que está sendo feito.
Fazer resumo por escrito e levá -lo no próximo encontro.
3.ª SEMANA: EMPENHO MISSIONÁRIO
Relatar o que colheram nas entrevistas da semana. Amarrar algumas idéias e possíveis atividades.
Tarefa: Se existir por perto um local (centro, comunidade...) onde são tratadas pessoas com problemas de drogas, organizar uma visita e, num clima de grande fraternidade, colher testemunhos interessantes e educativos. Levar uma lembrança e verificar se precisam de algo.
(Um grupinho pode preparar uma encenação sobre droga para o 4.º encontro).
Que tal convidar também os pais?
4.ª SEMANA: VIDA DE GRUPO
Estudamos, vivenciamos, realizamos tarefas missionárias sobre drogas.
Vamos agora dar espaço à nossa unidade e amizade.
Tarefa: Preparar uma exposição sobre drogas e colocá-la na igreja no 1.º domingo do mês.1.º - Avaliação da visita e do mês.
2.º - Realização da encenação.
3.º - Momento de oração pela defesa da vida.
4.º - Confraternização (cantos – brincadeiras - comes e bebes).


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